sexta-feira, 25 de setembro de 2009

[ESPECIAL] Uma era mais dark para o Superman no Cinema & TV


Superman, criado em 1938 pelos universitários Jeremy 'Jerry' Siegel e Joe Shuster, é considerado por muitos (inclusive eu) como o maior e mais importante super-herói das HQ's.

Sendo fã dele ou não, é fato que o personagem é tido como referência no mundo dos quadrinhos, sem contar que sua estréia ocorreu numa época de crises e depressão não só nos EUA, mas no mundo!

Sua criação e tudo o que ele representa, deram esperança ao povo, que passou a acreditar não só que 'o homem pode voar', mas também é capaz de tornar o mundo melhor.

Ao passar dos anos (7 décadas, pra ser exato), Superman foi adaptado para a TV e cinema por diversas vezes, alçando alguns para o estrelato (como George Reeves e Christopher Reeve).



"SUPERMAN LIVES": O MAIOR SACRILÉGIO DA HISTÓRIA!



Porém, é verdade que há alguns anos, Hollywood vem mantendo mais o interesse em ganhar dinheiro do que prezar pela qualidade!
E, infelizmente, alguns filmes de super-heróis sofrem com isso!

Anos após o trágico acidente que colocou Christopher Reeve (o eterno Homem de Aço encarnado) numa cadeira de rodas, surgiu-se a idéia de um novo filme do herói, escrito por Kevin Smith ("Arqueiro Verde - O Espírito da Flecha") e dirigido por Tim Burton ("Batman", "Batman - O Retorno", "A Lenda do Cavaleiro Sem-Cabeça").
O roteiro era impressionante, de grandes proporções, e seria com certeza o melhor filme de super-herói lançado até hoje.....
Porém....um fator negativo: Tim Burton.
O aclamado (e excêntrico) diretor, conhecido por seus filmes de climas góticos e darks, fora contratado pela Warner Bros. para dirigie essa obra.
Infelizmente, foi aí que a coisa começou a desandar.....como era de se esperar, Burton optou por seu estilinho roxo/lilás e "quase" transformou Superman num Monstro de Frankenstein super-poderoso!

Razão: o roteiro de Smith apresentava vários elementos clássicos do personagem, desde uma épica introdução em Krypton, a chegada à Terra, o emprego de jornalismo no Planeta Diário, a estréia como Superman, Lex Luthor malvadão e presidente (nada daquela coisa patética feita por Gene Hackman e mais tarde por Kevin Spacey), o envolvimento com Lois Lane, Projeto Cadmus, a presença de vilões como Brainiac, Apocalypse e Darkseid e a clássica morte e ressurreição do Superman (tudo isso num só filme!)

Mas eis que Burton inicia aí uma grande besteira e começa a mudar o roteiro, desmitificando tudo aquilo que o personagem é e representa.

Razão: 1º) Superman seria um cara mal e desvirtuado, usando da força bruta para deter os bandidos; 2º) O uniforme clássico seria substituído por um traje negro; 3º) Superman perderia a habilidade de voar e, no lugar, ganharia um super-carro (?!); 4º) Alguns poderes seriam banidos e ele receberia um novo poder: eletricidade (!); 5º) O ator cotado para viver esse 'anti'-herói era Nicolas Cage (isso mesmo! aquele de "Cidade dos Anjos", "Motoqueiro Fantasma" e "A Lenda do Tesouro Proibido").
Como se não bastasse, um produtor da WB juntou-se a Burton, e na maior demonstração de ganância da história do cinema, afirmou em uma entrevista que, assim como os Ewoks de "Star Wars", queria inserir uns bixinhos engraçadinhos no filme para promover o lançamento de brinquedos (!?!!)

Smith (fãNzaço de Superman) já se afastara do projeto a essa altura, mas as atitudes de Burton e seu comparça para a própria condenação deles.

Resultado: O projeto foi engavetado (para sempre!) e Tim Burton recebeu um ultimato: desde aquele dia em diante, ele está PROIBIDO de se envolver em qualquer filme de herói/personagem de quadrinhos que seja...!


POR QUE O MUNDO PRECISA DO SUPERMAN...



Com o estrondoso sucesso do filme "Batman - O Cavaleiros das Trevas", sendo uma das maiores bilheterias da história do cinema, a WB encheu os olhos e parece que desta vez quer acertar e investir nos filmes de heróis da DC Comics, e isso se aplica principalmente ao Superman!

Em setembro de 2008, os executivos da WB e da DC Comics se reuniram para traçar planos e novas idéias a respeito do Universo DC nos cinemas.
E chegaram a uma conclusão:

"Superman - O Retorno não funcionou como filme da forma que nós esperávamos. Não posicionou o personagem como precisávamos. Se tivesse funcionado em 2006, teríamos no Natal deste ano ou de 2009 outro filme do Superman. Agora o plano é reintroduzir o personagem sem qualquer menção a filmes anteriores", disse Jeff Robinov, presidente de produção dos estúdios WB.

Segundo o jornal, os projetos devem focar aventuras solo, e não grupos, e ser tão sombrias quando Batman - O Cavaleiro das Trevas. É isso mesmo: o estúdio está tão empolgado com a dinheirama de TDK que quer empregar o modelo filme-de-super-herói-adulto em todos os outros. "Nós vamos tentar seguir essa linha dark no limite que cada personagem comporta", explica Robinov.

O jornal The Wall Street Journal diz que, criativamente, para Robinov, isso significa explorar o lado malvado dos heróis - e isso vale para o Homem de Aço também. Anúncios pontuais, no entanto, ainda não foram feitos. A intenção é ter pelo menos mais quatro filmes de heróis até 2011: o terceiro Batman, a renovação de Superman e mais dois. Atualmente estão sendo estudados os filmes de Lanterna Verde, Flash, Arqueiro Verde e Mulher-Maravilha.

Nos moldes da concorrente Marvel Comics, a Liga da Justiça vai ficar para depois, quando todos esses heróis forem devidamente apresentados ao grande público.

Se isso tudo será bom ou não, ainda não sabe, uma vez que mexer no psicológico de personagens assim é um risco a correr.
Mas também tem-se a impressão de que, desta vez, com determinação e vontade, será possível, produzir uma aventura cinematoráfica à altura do Superman....



A MTV perguntou isso a alguns nomes dos quadrinhos, da TV e do cinema, como o cineasta Kevin Smith e os quadrinistas Jeph Loeb (ex-produtor de "Smallville" e autor da série "Superman/Batman: Inimigos Públicos" e "Superman: As Quatro Estações"), Steven T. Seagle (da graphic novel "It's a Bird..."), Mark Waid ("O Reino do Amanhã" e "Superman: O Legado das Estrelas") e Christopher Golden (roteirista de "Buffy" e "Hellboy").

"Não é a coisa mais estúpida do mundo?", pergunta Golden. "The Dark Knight é muito bom porque tinha todas as coisas boas de Batman condensadas no melhor filme possível. Fazer um Super-Homem sombrio e radical só porque TDK fez uma tonelada de dinheiro é incrivelmente estúpido."

Kevin Smith meio que concorda: "É preciso sempre manter Superman distinto do Batman. Se a idéia é dar um enfoque mais realista ao Superman, ok, mas não acho que seja possível transformá-lo em um personagem raivoso. Superman simboliza a esperança nas pessoas, o bem, enquanto Batman personifica nossa fome por justiça cega. Não sei se é o enfoque certo, mas eu apoio totalmente um recomeço pra série".

Loeb ressalta o contraste entre os dois heróis. "Superman inspira esperança, enquanto o Batman inspira medo. Uma das coisas que eu acho interessante é que o trabalho de Superman não tem fim, é uma batalha interminável. Isso é sombrio? Aí eu já não sei..." Seagle tenta responder: "Esforços heróicos são basicamente sombrios. A idéia de ter vilões implica algo ruim acontecendo a pessoas boas, na maior parte do tempo, e isso é sombrio. Os heróis se iluminam quando emergem de situações ruins com sucesso".

Waid finaliza: "Eu prefiro entender que eles vão fazer filmes sombrios na medida em que os personagens permitam. Espero que eles percebam que Superman não é um personagem sombrio, mas isso não significa que a história não possa ser mais ameaçadora ou mais dark. O que faz Superman difícil de escrever para o século 21 é o fato dele ser uma criatura de esperança, e vive num mundo mais otimista do que o mundo de Batman".

Por enquanto a Warner Bros. ainda está analisando idéias. Mas enquanto isso, nomes de peso como Mark Millar ("Guerra Civil" e "Superman: Entre a Foice o Martelo"), Geoff Johns ("Superman: Brianic" e "Lanterna Verde: A Noite Mais Densa"), Irmãos Wachowski (trilogia "Matrix") e James McTiegue ("V de Vingança") já estão tentando embarcar nessa oportunidade. já Lembrando que, devido a uma decisão judicial envolvendo as herdeiras dos criadores de Superman, o estúdio precisa filmar um filme do Homem de Aço até 2011.


A VERDADE POR TRÁS DE TUDO...


Muitos talvez não saibam, mas...o Homem de Aço que todos nós conhecemos e amamos nem sempre foi esse escoteiro certinho.

Jerry Siegel e Joe Shuster primeiramente criaram um vilão com poderes telepáticos que pretendia dominar o mundo. Ele apareceu em uma curta história, "The Reign of the Superman" (O Reino do Super-homem), da Science Fiction #3, um fanzine de ficção científica que Siegel publicou em 1933, Siegel reescreveu o personagem como um herói, mantendo pouca ou nenhuma semelhança com o vilão de mesmo nome, e começou uma jornada de seis anos para encontrar uma editora que o publicasse. Intitulando-o The Superman, Siegel e Shuster ofereceram a história para a Consolidated Books Publishing, que acabou publicando em uma revista em quadrinhos preto-e-branco de 48 páginas intitulada Detective Dan: Secret Operative No. 48. Mesmo recebendo uma carta de encorajamento, a editora nunca mais publicou o personagem novamente. Shuster se frustrou e destruiu todas as páginas da história. A capa sobreviveu apenas porque Siegel a resgatou do fogo. Siegel e Shuster descreveram essa versão do personagem como sendo comparável a Slam Bradley, um personagem que a dupla criou em 1937 para a primeira edição de Detective Comics.

Em 1934, a dupla mais uma vez "corrigiu" o personagem. Ele se tornou mais um herói em sua tradição clássica, inspirado por personagens como Sansão e Hércules que lutava para corrigir os erros daqueles tempos, combatendo a tirania e a injustiça social. Nesta época foi introduzido o uniforme. Siegel disse posteriormente que eles criaram um tipo de uniforme e colocaram um grande S no peito e uma capa. Fizeram-no tão colorido e tão distintivo quanto podiam." O design foi baseado em parte nos uniformes vestidos por personagem do espaço sideral publicados em revistas pulp, bem como em tiras como Flash Gordon, e também parcialmente sugerido pela tradicional vestimenta. Entretanto, a capa é notavelmente diferente da tradição vitoriana. Gary Engle descreveu isso como sem precedentes na cultura popular em Superman at Fifty:The Persistence of a Legend (Superman aos 50: A Persistência de uma Lenda)

Na história original de Siegel e Shuster, a personalidade de Superman é rude e agressivo. O personagem é visto combatendo gangsters, violência doméstica, com um código moral pouco ortodoxo. Escritores posteriores suavizaram o personagem, e introduziram um idealismo e um código de conduta moral. Mesmo não sendo tão sangue-frio quanto o Batman original, o Superman apresentado na década de 30 não tinha consciência do dano que sua força podia causar, agredindo vilões de maneira que fatalidades presumivelmente ocorriam, mesmo que não fossem explicitamente mostradas nas página. Isso terminou em 1940, quando o novo editor Whitney Ellsworth instituou um código de conduta para seus personagens seguirem, extinguindo qualquer assassinato causado pelo Superman.

Em Superman/Batman #3, Batman pensa, "Isto é uma interessante dicotomia. De diversas maneiras, Clark é o mais humano de nós todos. Então... ele lança fogos dos céus, e é difícil não pensar nele como um Deus. E como nós somos afortunados que isso não ocorra a sua mente."


O SUPERMAN DE NIETZCHE


Nietzche diz haver uma maneira de se atingir um estado de perfeição humana, ou pelo menos buscá-lo, física e mentalmente. “O que é bom?”, perguntava ele, e o próprio respondia: tudo que aumenta no homem a sensação e a vontade de poder. O livro “O Anti Cristo”, base para nossa pesquisa, é assim chamado porque Nietzche vê no cristianismo a contrariedade do que acredita, ou seja, ele condena o contentamento, a compaixão e a humildade. Mas vamos dar um salto nisso tudo e cair direto no ponto que nos interessa.

De acordo com o filósofo prussiano, a humanidade parou de evoluir quando começamos a adotar conceitos como compaixão, que não nos deixam permitir que tombem os mais fracos para que os mais fortes se elevem. Nietzche acusa o cristianismo de ter gerado uma cultura de “mal” que impede o progresso e a evolução humana. De acordo com ele, o poder é o destino do homem, e a busca por ser o mais forte é natural e respeitável. Esse conceito de “maldade” criado pelo cristianismo acaba por estigmatizar essa busca de evolução, usando a culpa como instrumento de controle.

E a evolução está exatamente nesse entender, nessa cadeia de raciocínio: de que é preciso negar a questão moral, pois ela fere os instintos do homem. Compaixão é, em suas palavras, depressora, pois contraria a lei da evolução, impedindo assim a seleção natural. Logo, alguém que compreenda sua ideologia, que entenda a necessidade da seleção dos mais aptos, da necessidade de crescer a todo custo, que saiba que são necessários sacrifícios da espécie para que a raça humana caminhe para a perfeição, esse alguém seria um Ubermensch em seu meio, ou em nossas palavras, seria um super-homem.

Superman: Entre A Foice E O Martelo, de Mark Millar, Dave Johnson e Kilian Plunkett mostram o que aconteceria se o Superman caísse na União Soviética. Nessa realidade, Lex Luthor é um cientista genial e principal oposição ao Superman, símbolo-mór do comunismo mundo afora.

Independente de estar certo ou errado, Nietzche cria o conceito do super-homem, no qual algumas fontes indicam que Siegel e Shuster se basearam ao criar o azulão. Tomando Clark Kent como fonte de estudo, além da perfeição física e intelectual, o que mais ele tem do super-homem de Nietzche?

Na verdade, nada, já que, apesar de criado por judeus, está mais ligado aos conceitos cristãos que o filósofo abominava, como a compaixão, a humildade e a culpa. Se por um lado ele é a defesa dos ideais filosóficos, comprovada pela descrição de Krypton como sendo um planeta de homens que atingiram a perfeição, por outro ele é a resposta moral a esses mesmos ideais.

É então que, há muitos anos, descubri que em seus primeiros esboços o Super-Homem era um governante poderoso que dominava com mão de ferro seus súditos. Este Super-Homem tinha um detalhe digno de nota: era careca.

Claro que o Super-Homem do inicio não era esse de hoje, mas mesmo que tenhamos um Super-Homem déspota, ele não se enquadra em Nietzche por um motivo: ele não busca a evolução, já que ele é o ponto final da evolução, e não o caminho que leva a ela. Siegel e Shuster não criaram um Super-Homem tão forte quanto o de hoje, mas aquele já era um homem com seu potencial atingido. Lembremos que, apesar de ser uma ficção, seus poderes eram “plausíveis”, como se fossem evoluídos das capacidades humanas: salto, resistência à dor, força, velocidade... Todas capacidades humanas, apenas evoluídas. Portanto, ele era já o objeto final da evolução.

Sendo assim, vamos estabelecer alguns pontos:

Ponto 1: essa qualidade de ser o objeto final impede o homem de fazer seu próprio caminho. Da mesma maneira que o cristianismo ditava o futuro do homem com seus objetivos, o Super-Homem marca o ponto máximo onde se pode chegar, e isso é uma ofensa grave ao ideal filosófico.

Ponto 2: o Super-Homem está lá para impedir que a humanidade sofra com seus problemas. Ele salva crianças e velhos, pára trens desgovernados, impede a queda de aviões, chuvas de meteoros destruidores, seres de outros planetas, guerras, etc, etc... E impede com isso que a humanidade aprenda com seus erros e problemas. Sua compaixão refreia a evolução humana, como Nietzche previa e proclamava. Se alguém realmente acredita nisso como o filósofo acreditava, ficaria furioso. Você está anotando, certo?

Ponto 3: ser o super-homem filosófico em pessoa, tendo atingido a perfeição e não seguir os preceitos filosóficos do mesmo é no mínimo incoerente. Da mesma forma que alguns neo-nazistas acusam Hitler de tolerância, um homem com a fé focada na evolução de Nietzche acharia Kal-El uma ofensa gravíssima a toda raça humana.

Ponto 4: o super-homem de Nietzche tem que buscar a evolução, ser contra tudo que provoca o retrocesso e acreditar que o fim justifica os meios. Clark e seu respeito ao livre-arbítrio da humanidade está longe disso.

Ponto 5: o super-homem filosófico sabe que pode ser necessário o uso da força e do controle, sabe que suas capacidades o colocam acima dos demais.

Ponto 6: o super-homem de Nietzche ficaria furioso, se, tendo ele todo o entendimento do que é necessário fazer para que a humanidade atinja seu potencial máximo, de repente, cai do céu alguém com o poder de Kal-El, mas completamente avesso a suas teorias.

Espero eu você tenha anotado tudo, e revendo o que foi pensado chegue à mesma conclusão que eu. A dica mestre é: ele é careca.

Sim, o verdadeiro Super-homem de Nietzche é Lex Luthor. Ele é aquele que sabe que a evolução é necessária, que acredita nos fins acima dos meios, que se arrisca e se dispõe a cometer atrocidades pelo ideal de atingir mais e mais poder. Ele que se preparou para atingir seu potencial máximo e ele que teve de ver um homem como ele queria ser surgir e praticar o oposto ao que ele acredita.


Psicologicamente, sem Kal-El, Lex talvez não fosse um vilão, ou talvez fosse um grande líder de estado (mesmo que sob um regime totalitário). É interessante esse Lex de “Entre A Foice E O Martelo”, pois ele representa bem esse super-homem filosófico. Outra história que representa muito bem isso é "Lex Luthor: Homem de Aço", de Brian Azzarello.

Se Nietzche fosse um personagem de quadrinhos, com certeza absoluta, seu grande nêmesis seria o herói de capa, e não o cristianismo. Primeiro porque o cristianismo não existe nos quadrinhos, e segundo porque os heróis seriam a grande ameaça ao pensamento progressivo e evolutivo de sua ideologia. Se Nietzche existisse lá, ele estudaria em Gotham, onde há o único herói que não se abate com a presença do Super-Homem e busca de si mesmo atingir seu potencial máximo, ainda que peque pela qualidade moral e pela compaixão recalcada. Nietzche pode não estar lá, mas tem em Lex um defensor de suas ideologias. E na cabeceira de Luthor, embaixo dos óculos meia-lua para leitura, está um exemplar da primeira edição de “O Anti Cristo”, ou ainda “Assim Falou Zaratustra”.


ENQUANTO ISSO....EM SMALLVILLE


Enquanto isso, a série teen que se propõe a contar a história da formação de Clark Kent no Superman, aborda essa questão em sua 9ª temporada, que estreou hoje nos EUA, com o episódio "Savior", mostrando um Clark mais dark, de uniforme preto, agindo pelas ruas de Metrópolis. Não perca a cobertura completa aqui no blog: vídeos, imagens, downloads e a resenha desse aguardado episódio! E vejamos no que isso tudo vai dar...

...Uma vez que, em tempos de crises mundiais como as que estamos vivendo ou testemunhando, o mundo precisa de heróis....

Nenhum comentário: