quarta-feira, 31 de julho de 2013
"Superman e Batman": Zack Snyder vai se encontrar com Frank Miller para falar sobre o filme
Zack Snyder vai se encontrar com Frank Miller para falar sobre o encontro de Batman e Superman no cinema, de acordo com o Independent. O diretor é fã confesso do quadrinista e deve buscar conselhos sobre como administrar o embate entre os dois heróis no cinema.
No anúncio do filme durante a Comic-Con 2013, Harrry Lennix (o General Swanwick de O Homem de Aço) leu uma frase de O Cavaleiro das Trevas - "Quero que você lembre da minha mão na sua garganta. Quero que você lembre do único homem que o derrotou" - dita por Batman durante sua briga com o Superman na HQ. Ainda assim, Snyder garantiu que não se trata de uma adaptação literal da HQ criada por Miller em 1986 ou de nenhum outro arco específico, sendo o foco no encontro dos dois personagens.
Mais informações sobre a trama deve ser divulgadas em breve (especula-se que o título será Batman Vs. Superman). As filmagens devem começar no início de 2014, com direção de Snyder e roteiro de David Goyer.
Fonte: Omelete
A noticia já começou a desagradar muitos fãs do Superman (incluso eu), já que a minissérie "The Dark Knight Returns", de Frank Miller, retrata o Homem de Aço de uma forma totalmente abobada e infantil, alem de puxa-saco do governo americano, e o pior de tudo: a tão polemica e clássica luta entre ele e Batman, onde o Super leva uma surra federal!
Ainda assim, "O Cavaleiro das Trevas" é considerado um clássico e uma das principais HQ's já realizadas. Aqueles que nunca a leram, comecem a ficar preocupados com o rumo do próximo filme.... :S
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O Homem de Aço 2,
Superman vs Batman
terça-feira, 30 de julho de 2013
Flash aparecerá em "Arrow" e depois ganhará uma série de TV!
O canal The CW está desenvolvendo uma série sobre mais um herói da DC Comics: Flash.
Segundo o Deadline, a emissora está andando a passos largos na produção do drama, que contará com os mesmos criadores de Arrow, Greg Berlanti e Andrew Kreisberg e o diretor David Nutter.
O projeto foi oficialmente anunciado hoje, durante a apresentação da CW na conferência para a Associação de Críticos de TV. No entanto, o velocista escarlate será primeiramente introduzido em Arrow para testes de audiência e aceitação do público.
Segundo o canal, o Flash Barry Allen aparecerá pela primeira vez no oitavo e no nono episódio da 2ª temporada de Arrow, que começa em 9 de outubro nos EUA. Esses dois episódios se passarão em Starling City, casa do Arqueiro Verde. "É como apresentaremos o personagem antes de a vida ficar ligeiramente mais rápida", diz o produtor-executivo Andrew Kreisberg. Depois, no episódio 20, que servirá de apresentação da série do Flash propriamente dita (e quando ele provavelmente ganhará seus poderes), conheceremos o cenário e os personagens de suas aventuras.
"Quando conhecemos Barry Allen, ele é só um legista forense de Central City, um cara normal", diz o produtor-executivo Andrew Kreisberg. "Parte da diversão é ver como Arrow se adapta ao legado do Flash. Parte será familiar em relação ao Universo DC [dos quadrinhos], parte soará diferente. É o mesmo enfoque que usamos em Arrow."
O acidente que dá a Barry seus poderes de velocista deve ser mantido. "Ele consegue seus poderes por acidente. Não é um deus, nem um alien. A reação dele a isso é bem humana e realista", diz Kreisberg. "Estamos também explorando uma história pessoal para Barry, a vida dele trabalhando para a polícia forense e as pessoas que o cercam, as tragédias e como ele lida com essas pessoas, de uma forma bem diferente de Oliver Queen", emenda o produtor Geoff Johns. "Ele é um policial forense, age de acordo com a lei e as regras. Não é um vigilante, e não será só um borrão de um lado ao outro."
Sobre o visual, Johns e Kreisberg dizem que preferem um ator loiro, mas escolherão a melhor opção para o papel - "alguém que fique bem de vermelho", diz Johns. "Ele será chamado de O Flash. Vai vestir um uniforme vermelho e será mesmo conhecido por esse nome", completa Kreisberg.
Guggenheim falou mais ao Comic Book Resources sobre a introdução do Flash - no universo do Arqueiro Verde.
"Uma das coisas que mais me chama atenção nos quadrinhos é a ideia de um universo compartilhado. É divertido poder usar isso na TV," explicou Guggenheim. "Quando era criança, adorava como O Homem de Seis Milhões de Dólares e A Mulher Biônica interagiam entre si. Estamos a uma temporada do Arqueiro Verde interagir com o Flash, mas o potencial disso é realmente incrível."
O roteirista explicou ainda que não tinha planos de introduzir novos personagens a Arrow: "Greg [Berlanti], Andrew [Kreisberg] e eu nunca planejamos introduzir a Caçadora e o Exterminador na primeira temporada". No entanto, diz ter ficado surpreso com a rapidez com a qual eles chegaram à série.
Sobre a influência de um herói com superpoderes, Guggenheim explicou que "assim como a introdução do Hulk no universo do Homem de Ferro não afetou o tom da franquia, o Flash não vai mudar o tom de Arrow."
Em entrevista ao THR, Mark Pedowitz, o presidente do CW, disse que a intenção é introduzir Barry Allen como um personagem recorrente em Arrow: "Estamos planejando em fazer uma história sobre a origem [dele] e ver como fica. A ideia é expandir o Universo DC e sentimos que essa foi uma forma orgânica de chegar lá."
Flash terá roteiro de Berlanti, Kreisberg e Geoff Johns. Nutter, que dirigiu o piloto das series Smallville e Arrow, ficará a cargo também do piloto da nova série.
O Flash já esteve na TV em uma série que durou apenas uma temporada e foi exibida entre 1990 e 1991 - leia o Lembra Desse? The Flash e confira o Guia de Episódios.
Fonte: Omelete
Segundo o Deadline, a emissora está andando a passos largos na produção do drama, que contará com os mesmos criadores de Arrow, Greg Berlanti e Andrew Kreisberg e o diretor David Nutter.
O projeto foi oficialmente anunciado hoje, durante a apresentação da CW na conferência para a Associação de Críticos de TV. No entanto, o velocista escarlate será primeiramente introduzido em Arrow para testes de audiência e aceitação do público.
Segundo o canal, o Flash Barry Allen aparecerá pela primeira vez no oitavo e no nono episódio da 2ª temporada de Arrow, que começa em 9 de outubro nos EUA. Esses dois episódios se passarão em Starling City, casa do Arqueiro Verde. "É como apresentaremos o personagem antes de a vida ficar ligeiramente mais rápida", diz o produtor-executivo Andrew Kreisberg. Depois, no episódio 20, que servirá de apresentação da série do Flash propriamente dita (e quando ele provavelmente ganhará seus poderes), conheceremos o cenário e os personagens de suas aventuras.
"Quando conhecemos Barry Allen, ele é só um legista forense de Central City, um cara normal", diz o produtor-executivo Andrew Kreisberg. "Parte da diversão é ver como Arrow se adapta ao legado do Flash. Parte será familiar em relação ao Universo DC [dos quadrinhos], parte soará diferente. É o mesmo enfoque que usamos em Arrow."
O acidente que dá a Barry seus poderes de velocista deve ser mantido. "Ele consegue seus poderes por acidente. Não é um deus, nem um alien. A reação dele a isso é bem humana e realista", diz Kreisberg. "Estamos também explorando uma história pessoal para Barry, a vida dele trabalhando para a polícia forense e as pessoas que o cercam, as tragédias e como ele lida com essas pessoas, de uma forma bem diferente de Oliver Queen", emenda o produtor Geoff Johns. "Ele é um policial forense, age de acordo com a lei e as regras. Não é um vigilante, e não será só um borrão de um lado ao outro."
Sobre o visual, Johns e Kreisberg dizem que preferem um ator loiro, mas escolherão a melhor opção para o papel - "alguém que fique bem de vermelho", diz Johns. "Ele será chamado de O Flash. Vai vestir um uniforme vermelho e será mesmo conhecido por esse nome", completa Kreisberg.
Guggenheim falou mais ao Comic Book Resources sobre a introdução do Flash - no universo do Arqueiro Verde.
"Uma das coisas que mais me chama atenção nos quadrinhos é a ideia de um universo compartilhado. É divertido poder usar isso na TV," explicou Guggenheim. "Quando era criança, adorava como O Homem de Seis Milhões de Dólares e A Mulher Biônica interagiam entre si. Estamos a uma temporada do Arqueiro Verde interagir com o Flash, mas o potencial disso é realmente incrível."
O roteirista explicou ainda que não tinha planos de introduzir novos personagens a Arrow: "Greg [Berlanti], Andrew [Kreisberg] e eu nunca planejamos introduzir a Caçadora e o Exterminador na primeira temporada". No entanto, diz ter ficado surpreso com a rapidez com a qual eles chegaram à série.
Sobre a influência de um herói com superpoderes, Guggenheim explicou que "assim como a introdução do Hulk no universo do Homem de Ferro não afetou o tom da franquia, o Flash não vai mudar o tom de Arrow."
Em entrevista ao THR, Mark Pedowitz, o presidente do CW, disse que a intenção é introduzir Barry Allen como um personagem recorrente em Arrow: "Estamos planejando em fazer uma história sobre a origem [dele] e ver como fica. A ideia é expandir o Universo DC e sentimos que essa foi uma forma orgânica de chegar lá."
Flash terá roteiro de Berlanti, Kreisberg e Geoff Johns. Nutter, que dirigiu o piloto das series Smallville e Arrow, ficará a cargo também do piloto da nova série.
O Flash já esteve na TV em uma série que durou apenas uma temporada e foi exibida entre 1990 e 1991 - leia o Lembra Desse? The Flash e confira o Guia de Episódios.
Fonte: Omelete
"O Homem de Aço": Grant Morrison comenta o filme e a sede de sangue
Em entrevista ao jornal USA Today, o quadrinista Grant Morrison deu sua opinião sobre O Homem de Aço e entrou na questão da letalidade, que dominou os debates sobre o filme do Superman.
Se você não viu O Homem de Aço, as declarações abaixo contêm spoilers.
"Eu meio que gostei, e meio que não gostei, pra ser honesto. Senti que é um desses filmes em que a gente fala 'ok, traga logo a continuação agora que já fizeram esse', e eu não preciso disso, enquanto pessoa que sabe tudo sobre Superman como eu sei", disse Morrison, autor que já passou por HQs de Superman, Batman, Liga da Justiça e fez na minissérie Grandes Astros: Superman uma súmula do que ele entende ser o personagem.
"Para mim, [o filme] foi um grande 'já vi isso antes', por mais que eles tenham tornado tudo um pouco distinto. Agora espero a versão Cavaleiro das Trevas do Superman, o próximo filme, em que torço para que Lex Luthor apareça. É um Superman crível, por enquanto, mas quanto ao lance de matar já não tenho tanta certeza...", continua, em referência à morte de Zod pelas mãos do Superman ao fim do filme.
E emenda: "Não quero soar como um saudosista da Era de Prata [das HQs americanas] mas tenho notado muita gente dizendo que Batman deveria matar o Coringa e que o Superman deveria matar também, tomar para si as decisões morais difíceis que todos nós temos que fazer diariamente. Não sei você, mas a última decisão moral que tomei não envolvia matar ninguém. Na verdade, quanto mais você pensa sobre isso - a não ser que você seja parte das Forças Armadas - matar é ilegal e imoral. Por que nós desejaríamos que os nossos super-heróis fizessem isso?".
"Que sede de sangue bizarra é essa em ver nossos super-heróis matando os vilões?", pergunta por fim.
Fonte: Omelete
sexta-feira, 26 de julho de 2013
[ESPECIAL] Superman: Zod na TV
Os fãs do Superman já puderam conferir o aguardado Homem de Aço de Zack Snyder e avaliar se as expectativas foram cumpridas. Nesse contexto, um dos antagonistas mais famosos das histórias do superkryptoniano foi escolhido para brilhar. General Zod, como gosta de ser chamado, é a escolha ideal para reapresentar Kal-El e Clark Kent ao mundo. Apesar de aparecer constantemente nos quadrinhos, o vilão tem ganhado maior destaque no mundo audiovisual.
A estreia de Zod aconteceu no primeiro filme do Superman, em 1978, no qual foi vivido por Terence Stamp. Na breve ocasião, ele foi preso na Zona Fantasma por tentar um golpe de estado em Krypton. Entretanto, só começou a tocar o terror na Terra a partir de 1980, em Superman II. Em concordância com o filme, foi um personagem caricato e sem aprofundamento, mas nem por isso deixou de ser lembrado de forma carinhosa por todos os fãs da franquia. Um exemplo desse aspecto é o objetivo de dominar a Terra por pura e simples vilania.
Pequenópolis
Depois da estreia cinematográfica, o mundo da televisão ofereceu mais tempo de tela ao personagem. Em Smallville, Zod apareceu pela primeira vez na quinta temporada quando um de seus servos, Brainiac, vem à Terra para operacionalizar os planos de sua saída da Zona Fantasma. Entre trancos e barrancos, Brainiac desiste de encarnar o espírito de Zod no corpo de Clark Kent e faz com que Lex Luthor seja o hospedeiro do General. Ao introduzir o personagem em sua trama através de um arco bem desenvolvido ao longo da temporada e um final de fácil resolução, os roteiristas de Smallville criaram uma expectativa que arruinou a audiência da temporada seguinte. Afinal, esperava-se que Zod permanecesse por mais tempo do que dois episódios. A tentativa e erro fez com que o General ficasse longe das tramas da série por dois anos.
Seu breve retorno aconteceu na oitava temporada. A trama: Faora, sua segunda esposa, não era capaz de engravidar no período em que viviam em Krypton. Por este motivo, uniram seus DNAs ao de bestas kryptonianas e criam Davis, o Apocalipse. Davis é enviado junto com Clark para a Terra, mas sem a sorte de encontrar seus Jonathan e Marta equivalentes. Apocalipse se torna o vilão desta temporada e, a despeito do perigo que representava ao Superman, recebe um fim insatisfatório com uma luta sem emoção.
O Retorno
Na penúltima e nona temporada das aventuras de Clark, Zod finalmente recebeu o cargo de personagem fixo na trama, na ocasião já ambientada em Metropolis. Interpretado por Callum Blue, o General tinha conhecimento de sua patente, mas perdeu as memórias da destruição que causou em Krypton.
Em um momento de redenção, os roteiristas utilizaram elementos relacionados a Zod para explicar algumas das tramas de temporadas anteriores. É o caso do Orbe e dos Cristais do Poder que criaram a Fortaleza da Solidão. O primeiro continha uma cópia de segurança do DNA de cada morador de Krypton para o caso de uma extinção. O segundo, elemento central da quarta temporada de Smallville, concentrava todo o conhecimento científico de Krypton. Conhecimento negado a Zod por Jor-El e causa da revolta militar que posteriormente provoca a destruição do planeta.
General Zod, neste contexto, é um clone desenvolvido a partir do sangue do original (aquele que continua na Zona Fantasma) e quer se vingar de Jor-El, que pensa ser Clark. Entre seus objetivos, dominar a Terra era o principal. Apesar do destaque na temporada, o personagem continuou sendo mal explorado.
Cenas de domínio e lutas não receberam destaque e o clima, que era para ser de terror, não passou de leve ameaça. Vide a cena em que Clark e Zod lutam durante o episódio final da temporada. O único acerto foi a humanização do personagem, cujo motivo para a odiar a casa dos El era a resposta negativa ao pedido de ressuscitar sua família. A despedida do personagem é marcada pela ida a Novo Krypton, juntamente com seu exército, mas reapareceu brevemente em um dos episódios da décima temporada, desta vez como o verdadeiro Zod.
Animações
O personagem também não ficou de fora do mundo dos desenhos animados. Em Superman, desenvolvido em 1988 pelo estúdio Ruby Spears, Zod apareceu com o visual inspirado nos quadrinhos da época, orquestrando mais um de seus planos para sair da Zona Fantasma ao lado de Faora e Ursa. Sua versão animada volta em 2006, na Legião dos Super Heróis produzida pela Warner Bros. Animation, como um dos fugitivos da Zona Fantasma que ataca a Legião, mas sua participação é curta.
O General Zod de O Homem de Aço possui uma personalidade que ainda não havia sido explorada em meios audiovisuais. Vimos um personagem maníaco e engajado, de forma bastante coerente, com seus propósitos kryptonianos. O filme mostrou que Zod nasceu para ser General. Literalmente.
Fonte: Omelete
A estreia de Zod aconteceu no primeiro filme do Superman, em 1978, no qual foi vivido por Terence Stamp. Na breve ocasião, ele foi preso na Zona Fantasma por tentar um golpe de estado em Krypton. Entretanto, só começou a tocar o terror na Terra a partir de 1980, em Superman II. Em concordância com o filme, foi um personagem caricato e sem aprofundamento, mas nem por isso deixou de ser lembrado de forma carinhosa por todos os fãs da franquia. Um exemplo desse aspecto é o objetivo de dominar a Terra por pura e simples vilania.
Pequenópolis
Depois da estreia cinematográfica, o mundo da televisão ofereceu mais tempo de tela ao personagem. Em Smallville, Zod apareceu pela primeira vez na quinta temporada quando um de seus servos, Brainiac, vem à Terra para operacionalizar os planos de sua saída da Zona Fantasma. Entre trancos e barrancos, Brainiac desiste de encarnar o espírito de Zod no corpo de Clark Kent e faz com que Lex Luthor seja o hospedeiro do General. Ao introduzir o personagem em sua trama através de um arco bem desenvolvido ao longo da temporada e um final de fácil resolução, os roteiristas de Smallville criaram uma expectativa que arruinou a audiência da temporada seguinte. Afinal, esperava-se que Zod permanecesse por mais tempo do que dois episódios. A tentativa e erro fez com que o General ficasse longe das tramas da série por dois anos.
Seu breve retorno aconteceu na oitava temporada. A trama: Faora, sua segunda esposa, não era capaz de engravidar no período em que viviam em Krypton. Por este motivo, uniram seus DNAs ao de bestas kryptonianas e criam Davis, o Apocalipse. Davis é enviado junto com Clark para a Terra, mas sem a sorte de encontrar seus Jonathan e Marta equivalentes. Apocalipse se torna o vilão desta temporada e, a despeito do perigo que representava ao Superman, recebe um fim insatisfatório com uma luta sem emoção.
O Retorno
Na penúltima e nona temporada das aventuras de Clark, Zod finalmente recebeu o cargo de personagem fixo na trama, na ocasião já ambientada em Metropolis. Interpretado por Callum Blue, o General tinha conhecimento de sua patente, mas perdeu as memórias da destruição que causou em Krypton.
Em um momento de redenção, os roteiristas utilizaram elementos relacionados a Zod para explicar algumas das tramas de temporadas anteriores. É o caso do Orbe e dos Cristais do Poder que criaram a Fortaleza da Solidão. O primeiro continha uma cópia de segurança do DNA de cada morador de Krypton para o caso de uma extinção. O segundo, elemento central da quarta temporada de Smallville, concentrava todo o conhecimento científico de Krypton. Conhecimento negado a Zod por Jor-El e causa da revolta militar que posteriormente provoca a destruição do planeta.
General Zod, neste contexto, é um clone desenvolvido a partir do sangue do original (aquele que continua na Zona Fantasma) e quer se vingar de Jor-El, que pensa ser Clark. Entre seus objetivos, dominar a Terra era o principal. Apesar do destaque na temporada, o personagem continuou sendo mal explorado.
Cenas de domínio e lutas não receberam destaque e o clima, que era para ser de terror, não passou de leve ameaça. Vide a cena em que Clark e Zod lutam durante o episódio final da temporada. O único acerto foi a humanização do personagem, cujo motivo para a odiar a casa dos El era a resposta negativa ao pedido de ressuscitar sua família. A despedida do personagem é marcada pela ida a Novo Krypton, juntamente com seu exército, mas reapareceu brevemente em um dos episódios da décima temporada, desta vez como o verdadeiro Zod.
Animações
O personagem também não ficou de fora do mundo dos desenhos animados. Em Superman, desenvolvido em 1988 pelo estúdio Ruby Spears, Zod apareceu com o visual inspirado nos quadrinhos da época, orquestrando mais um de seus planos para sair da Zona Fantasma ao lado de Faora e Ursa. Sua versão animada volta em 2006, na Legião dos Super Heróis produzida pela Warner Bros. Animation, como um dos fugitivos da Zona Fantasma que ataca a Legião, mas sua participação é curta.
O General Zod de O Homem de Aço possui uma personalidade que ainda não havia sido explorada em meios audiovisuais. Vimos um personagem maníaco e engajado, de forma bastante coerente, com seus propósitos kryptonianos. O filme mostrou que Zod nasceu para ser General. Literalmente.
Fonte: Omelete
domingo, 21 de julho de 2013
"O Homem de Aço 2": Warner confirma filme do Superman e Batman juntos
A Warner Bros. anunciou os seus planos para os heróis da DC na Comic-Con 2013.
A continuação de O Homem de Aço terá a presença do Batman e será lançada em 2015. O painel mostrou uma imagem com o logo do Morcego e o S do Superman sobrepostos. A frase de O Cavaleiro das Trevas, "Quero que você lembre da minha mão na sua garganta. Quero que você lembre do único homem que o derrotou", foi lida por Harrry Lennix (o General Swanwick de O Homem de Aço). Ainda assim, Zack Snyder frisou que não se trata de uma adaptação literal de nenhuma HQ específica, sendo o foco no encontro dos dois personagens.
O novo Batman ainda não foi contratado, mas o filme já está em pré-produção, com a criação do roteiro em andamento, e as filmagens estão marcadas para começar em 2014.
[Assista o vídeo do painel]:
Zack Snyder e David S. Goyer estão confirmados no filme, com Henry Cavill voltando ao papel do Superman. Christopher Nolan voltará como produtor-executivo.
Durante a festa em homenagem aos 75 anos do Superman, David S. Goyer falou sobre o novo filme: "Ainda não sabemos como vamos chamar - Superman versus Batman, Batman versus Superman - mas esses caras estarão no filme, isso está acontecendo". O roteirista também comentou como o polêmico final de O Homem de Aço repercutirá no novo filme: "Até certo ponto, Superman, cinematograficamente, não havia sido reinventado até os filmes de Donner. Vamos lidar com isso no próximo longa. Ele ainda não está totalmente formado [em O Homem de Aço]; Ele precisará lidar com as consequências no próximo filme".
Henry Cavill fala sobre o que espera do encontro entre Superman e Batman no cinema
Nos quadrinhos, os dois heróis vão unir forças em uma nova série, Batman/Superman, escrita por Greg Pak e desenhada por Jae Lee.
Também eram esperados os anúncios do filme do Flash para 2016 e do longa da Liga da Justiça para 2017, mas o estúdio não confirmou as produções.
Fonte: Omelete
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segunda-feira, 15 de julho de 2013
[HQ] "Superman Unchained" rende mais de US$ 1 milhão à DC - veja as HQs mais vendidas de junho
A primeira edição de Superman Unchained rendeu aproximadamente US$ 1,25 milhões de lucro bruto à DC Comics em junho - e mesmo com preço alto (US$ 4,99), foi a revista mais vendida do mês nos EUA. A estimativa é do ICV2 a partir dos dados de HQs mais pedidas na distribuidora Diamond Comics.
No mês de estreia de O Homem de Aço, realmente não fez mal a DC lançar uma nova série do Superman com Scott Snyder (Batman, Monstro do Pantano, Vampiro Americano) e Jim Lee (Liga da Justiça) no comando, que passou das 250 mil unidades pedidas. A editora ainda teve sucesso com o lançamento de Batman/Superman, na segunda posição, com mais de 140 mil, e também com o início de "Batman: Year Zero" em Batman #21, também acima de 140 mil.
Mesmo com os três primeiros lugares, a DC ainda perdeu para a Marvel no top 10, pegando seis posições. O final da saga Age of Ultron, edições de Superior Spider-Man, de All-New X-Men e a estreia de Kick-Ass 3 colaboraram no sucesso da editora - se bem que, no caso de Kick-Ass 3, o sucesso é mais de Mark Millar (Superman: Entre a Foice e o Martelo) e John Romita Jr., que são donos da franquia.
Enquanto as duas grandes brigam pelo mercado de séries, a Image Comics manda lembranças da lista de graphic novels e coletâneas. The Walking Dead vol. 18: What Comes After rendeu 28 mil pedidos e foi seguido de Saga vol. 2, com 18 mil. Os primeiros lugares da lista não costumam passar dos 10 mil exemplares. Com estes e outros sucessos, a editora número três no mercado continua se destacando.
A Marvel ficou com 38,29% do mercado em unidades e 32,77% em arrecadação, contra 32,03% da DC e 29,57% da DC, respectivamente. A Image tem 8,31% em unidades e 8,77% em arrecadação. E o bolo está crescendo: o site Comichron analisa que o mercado de quadrinhos dos EUA já fechou US$ 250 milhões no primeiro semestre, um crescimento de 12%.
Fonte: Omelete
No mês de estreia de O Homem de Aço, realmente não fez mal a DC lançar uma nova série do Superman com Scott Snyder (Batman, Monstro do Pantano, Vampiro Americano) e Jim Lee (Liga da Justiça) no comando, que passou das 250 mil unidades pedidas. A editora ainda teve sucesso com o lançamento de Batman/Superman, na segunda posição, com mais de 140 mil, e também com o início de "Batman: Year Zero" em Batman #21, também acima de 140 mil.
Mesmo com os três primeiros lugares, a DC ainda perdeu para a Marvel no top 10, pegando seis posições. O final da saga Age of Ultron, edições de Superior Spider-Man, de All-New X-Men e a estreia de Kick-Ass 3 colaboraram no sucesso da editora - se bem que, no caso de Kick-Ass 3, o sucesso é mais de Mark Millar (Superman: Entre a Foice e o Martelo) e John Romita Jr., que são donos da franquia.
Enquanto as duas grandes brigam pelo mercado de séries, a Image Comics manda lembranças da lista de graphic novels e coletâneas. The Walking Dead vol. 18: What Comes After rendeu 28 mil pedidos e foi seguido de Saga vol. 2, com 18 mil. Os primeiros lugares da lista não costumam passar dos 10 mil exemplares. Com estes e outros sucessos, a editora número três no mercado continua se destacando.
A Marvel ficou com 38,29% do mercado em unidades e 32,77% em arrecadação, contra 32,03% da DC e 29,57% da DC, respectivamente. A Image tem 8,31% em unidades e 8,77% em arrecadação. E o bolo está crescendo: o site Comichron analisa que o mercado de quadrinhos dos EUA já fechou US$ 250 milhões no primeiro semestre, um crescimento de 12%.
Fonte: Omelete
domingo, 14 de julho de 2013
"O Homem de Aço" - Minhas primeiras impressões
Fui ao shopping hoje [14/07/2013] com minha noiva linda, Aline, e assistimos o filme no cinema! (Era para vermos no próximo fim de semana, mas não aguentei esperar rsrs) Depois de quase 1 hora na fila para comprar os ingressos, conseguimos os tão disputados ingressos!
Quase que tivemos uma situação desagradável dentro da sala: os corredores e cadeiras são todas numeradas. Escolhemos a fila G, poltronas 11 e 12. Porem, havia alguém sentado na cadeira 12 e eu, como fã do Superman e ansioso para assistir esse filme, tava me segurando pra não partir pra ignorância, mas graças a Deus, acabou tudo se resolvendo numa boa.
Bem, depois desse "prologo", vamos ao filme em si... [CUIDADO! TEM SPOILERS!]
Que introdução foi aquela em Krypton? Fiquei com os olhos arregalados e vibrando com aquela sequencia de cenas, apresentando uma Krypton totalmente remodelada, meio futurista, meio medieval. Cenários e efeitos espetaculares! E Jor-El? Cara, simplesmente demais ele partindo pra ação, batendo nos soldados e ainda vencendo no mano a mano com Zod! Curti pra caramba! Russel Crowe estava muito bem e foi incrível ver uma versão mais heroica do personagem!
Pula pra muitos anos depois, Clark na Terra e vagando por ai, sob nomes falsos, trabalhando em serviços diferentes (pescador, garçom, etc) e salvando pessoas, tudo entrecortado entre os flashbacks, que vão desde sua infância ate a fase adulta.
Bem, nessa parte....confesso que não achei das melhores. Acho que, se queriam apresentar o personagem ao novo publico, deveriam ter contado tudo, desde pequeno descobrindo seus poderes, salvando pessoas ate chegar aquele momento da vida dele - sem ter de usar flashbacks para isso. Confesso que, pra mim, isso atrapalhou um pouco a narrativa. Mas, com certeza, a cena mais emocionante destes, é no tornado, quando Jonathan Kent (Kevin Costner) se sacrifica para proteger o segredo de Clark, e este assiste o pai adotivo morrer, sem fazer nada. Nesse momento, eu achei ESSA familia Kent muito fria. Tanto Jonathan e Martha eu achei meio secos nesse filme. E Clark, anos mais tarde, lembrando a morte do pai com certa conformidade e frieza.... achei muito estranho. O Clark de "Smallville", por exemplo, jamais aceitaria o sacrifício do pai e o teria salvo.
Outra coisa que não curti muito foi Lois já saber do segredo dele desde o inicio! Isso foi algo que eu não curti em "Smallville", quando Lois descobriu a identidade dele, antes mesmo de se tornar o Superman - e aqui, eles repetiram isso.
*Alias, como tem atores coadjuvantes de "Smallville" no filme! Alem de Amy Adams (que foi uma afetada por meteoro comedora-de-gente na 1ª temporada da serie, e aqui é a mais nova Lois Lane), Alessandro Juliani (o ator que fazia Dr. Hamilton na serie - aqui, um militar) e Mackenzie Gray (o clone de Lex Luthor em 10x01 "Lazarus" - aqui, o kryptoniano Jax-Ur), tem também David Paetkau (que interpretou o Oficial Danny Turpin no episódio 8x12 "Bulletproof" de "Smallville", mas que já havia participado do episódio 1x03 "Hothead" como Trevor Chapell) - aqui ele faz um militar da sala de controle (e é ele quem fala "Superman" pela primeira vez no filme).
alem daquele guarda-costas da Tess Mercer na 8ª e 9ª temporadas. Aquela atriz também que, se não me engano, fez a vendedora de doces em "Persuasion", da 9ª temporada (no filme, como a garçonete no bar onde Clark trabalhou).
Também David Lewis (ator que foi o Dr. Marcus em 2x22 "Calling" e mais tarde o joalheiro sequestrador-de-casais do episódio 8x05 "Committed" na série "Smallville"). Não recordo exatamente o papel dele no filme.
E, por ultimo, Tahmoh Penikket, que participou de "Smallville" em 3 episódios (a primeira aparição foi no episódio 3x15 "Ressurection", interpretando Vince Davis; e depois retornou na 6ª temporada nos episódios 6x19 "Nemesis" e 6x21 "Prototype", interpretando o soldado morto-ciborgue Wes Keenan) - aqui, ele é um dos agentes que recebe Lois no Ártico.
(Acho que tem mais alguém ainda, mas no momento não to lembrando).
Bem, falei dos pontos negativos que me incomodaram, mas não pensem que não gostei do filme. Gostei sim. As cenas de ação são espetaculares! Tanto as de Krypton, quanto na Terra, com Superman caindo no braço com os kryptonianos e, principalmente, a luta final entre Superman e Zod.
(Aquela cena em que Zod ameaça Martha, e o Superman surge voando velozmente, arrastando o vilão e soqueando-o sem parar na cabeça, enquanto grita "Você acha que pode atacar a minha mãe?" - eu me arrepiei, coração foi a mil e, na minha cabeça, eu dizia "UOOOOW! ESSE é o Superman!"
Ainda estou digerindo o filme.... É tudo bem corrido e, se você piscar, pode ate perder algum detalhe, mas o filme é muito bom!
A verdade é que fizeram muitas mudanças em relação ao material original, algumas coisas no filme eu ainda não consegui engolir - e talvez nem consiga (como, se a nave com todos os kryptonianos explodiu ou sumiu, sei la, não entendi direito o que foi aquilo, porque SÓ e JUSTAMENTE SÓ o Zod escapou? Coincidência? Ou furo mesmo? Bem, tinha que ter uma luta final, não é? rsrs
O confronto final entre eles ficou muito show, principalmente nas cenas em que eles lutam sobrevoando os prédios de Metropolis a noite. E sobre o final polemico... ele tentou, tentou mesmo, insistiu para que Zod parasse com aquela insanidade. Não houve jeito! Era uma questão de vida ou morte. Sem outra alternativa. Ele fez o que era preciso. Isso não o diminuiu ou descaracterizou em nada, no meu ponto de vista.
O HOMEM DE AÇO é.... "diferente". Diferente de tudo que conhecemos do Superman. É um novo começo. Uma adaptação nova e diferente, assim como tantas nos quadrinhos e ate em "Smallville" foi. Como eu disse, ainda estou digerindo, preciso colocar o que vi em seus devidos lugares. Não sei dizer se foi o melhor filme do Superman, se depender das cenas de ação, sim! Mas, com certeza, é melhor que "Superman III" e "Superman - O Retorno".
E....a verdade é que, se eu pudesse, eu assistiria o filme de novo, AGORA!
Ate minha noiva, que não é muito chegada em filmes de super-heróis (ela gosta dos filmes do Homem-Aranha), disse que gostou bastante e já queria saber quando vai ter a continuação e que acha que esta virando fã do Superman também (como eu amo ela! ♥)
OUTROS PONTOS A COMENTAR:
* Não vi referencia nenhuma a Lex Luthor! Disseram que ele seria mencionado, da mesma forma que Norman Osborn foi em "O Espetacular Homem-Aranha". Ou cortaram isso, ou quem disse isso tava 'viajando'.
* Sobre os easter-eggs, confesso que não vi quase nenhum! Talvez por passarem rápidos demais, ou eu estar tão concentrado na ação, que acabei ignorando isso. Não vi o tal letreiro da LexCorp. Eu aaaaaacho que vi o "W" (de Wayne Interprises) no satélite, mas com muuuuita forçação de barra!
Só vi mesmo foi a placa "Sullivan" num prédio em Smallville.
* Eu não podia deixar de comentar isso............... Se em "Smallville" Clark levou a serie inteira (10 anos) para se tornar o Superman, em "O Homem de Aço" o Superman levou o filme inteiro para se tornar 'Clark Kent'! rsrs
* CHEGA LOGO EM DVD!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Superman - O Homem de Aço
sábado, 13 de julho de 2013
"Revenge": Arqueiro Verde de "Smallville" vai participar da série
Justin Hartley, o Arqueiro Verde de Smallville, estará na terceira temporada da serie Revenge. De acordo com o The Wrap, o ator fará o filho perdido de Victoria (Madeleine Stowe).
Hartley participará de diversos episódios e seu personagem tem ligação com o gancho da última temporada.
A série da ABC retorna ainda neste ano, em data a ser definida. No Brasil, a série é exibida no canal pago Sony e pela Globo na TV aberta.
Fonte: Omelete
Hartley participará de diversos episódios e seu personagem tem ligação com o gancho da última temporada.
A série da ABC retorna ainda neste ano, em data a ser definida. No Brasil, a série é exibida no canal pago Sony e pela Globo na TV aberta.
Fonte: Omelete
quinta-feira, 11 de julho de 2013
"O Homem de Aço": Zack Snyder fala sobre o polêmico final
Um dos momentos mais controversos de O Homem de Aço é a batalha final entre Superman (Henry Cavill) e o General Zod (Michael Shannon).
[SPOILERS] Se você já assistiu ao filme ou sabe o que acontece, siga lendo. Do contrário, saiba que a entrevista a seguir discute o fim do longa-metragem.
Questionamos Zack Snyder, o diretor do filme, durante nossa entrevista exclusiva em Los Angeles sobre a decisão de mostrar o super-herói - até hoje um dos grandes símbolos do altruísmo, benevolência e a incapacidade de matar - assassinando seu oponente.
"Na verdade, a primeira versão era bem diferente", revela o cineasta. "O roteiro original terminava com Zod voltando para a Zona Fantasma e desaparecendo. E eu disse 'não, o Superman tem que matá-lo'. Ele tinha que matar porque o mundo não é mais o mesmo que era quando ele foi criado - ou quando o primeiro filme saiu. A inocência acabou".
Para Snyder, força nenhuma no mundo pode prender Zod. "Não há o que fazer com ele. Isso muda o Superman de maneiras que o tornam muito mais interessante. Ele ficou mais vulnerável e mais humano. Matar Zod tem um impacto maior no Superman do que não matá-lo. No final, o Superman que termina nosso filme nunca existiu antes. E desenhamos o clímax de forma a não dar qualquer alternativa a ele", segue, referindo-se ao dilema que Clark Kent/Kal-El tinha: matar Zod e salvar um grupo de pessoas ou prendê-lo e ver mais vítimas do kryptoniano que ele poderia ter salvado?
Snyder, porém, tem uma carta na manga em relação à honestidade do personagem. "Ao optar pelos humanos em detrimento dos kryptonianos, de certa forma ele nunca desrespeitou as leis terrestres. Zod é um alienígena e não temos leis para o assassinato de nada não-humano na Terra. Tecnicamente é um truque nosso com o cânone", completou.
Vale lembrar, porém, que não é a primeira vez que Superman mata em uma história. O próprio General Zod (e dois asseclas) de outra dimensão foram mortos pelo herói usando kryptonita em Superman #22 (outubro de 1988). O monstro Apocalipse também foi morto pelo Superman - mas voltou à vida depois - na série A Morte do Superman. Mais recentemente, a versão "Novos 52" do kryptoniano matou parademônios, que foram estabelecidos como criaturas inteligentes. Nesse mesmo universo, ele desferiu um golpe fatal em uma humana possuída (Superman #3) para impedi-la de destruir Metrópolis - no processo, apenas a entidade que a manipulava morreu, mas Superman não sabia que isso aconteceria. Outras criaturas e personagens foram mortos pelo Homem de Aço em sua longeva história, mas a grande maioria em arcos ambientados em realidades paralelas ou outras mídias. No game Injustice, por exemplo, o Kal-El do futuro faz inúmeras vítimas. O Superman assassino, portanto, não é uma exclusividade de O Homem de Aço.
Fonte: Omelete
terça-feira, 9 de julho de 2013
Poderemos ver Apocalypse na sequência de "O Homem de Aço"?
Em uma entrevista com o diretor Zack Snyder e o elenco de "O Homem de Aço" foi perguntado sobre o inimigo mais mortal de Superman, Apocalypse.
Poderíamos vê-lo já na continuação? Parece que tudo é possível.
Quando foi perguntado à Snyder se ele acha que seria a hora certa de “liberar Apocalypse”, o diretor sugere que sempre há uma possibilidade agora que O Homem de Aço abriu as portas para o universo cinematográfico da DC. A atriz Amy Adams (Lois Lane) acha que Apocalypse seria legal (sugerindo que Lex Luthor poderia introduzir o personagem), mas que prefere Bizarro. Michael Shannon (General Zod) admite que ainda que já tenha ouvido falar sobre "A Morte de Superman", nunca chegou a ler os quadrinhos, e Henry Cavill (Superman) simplesmente espera que aconteça e acha que seria incrível.
sábado, 6 de julho de 2013
"O Homem de Aço" é o reboot de super-herói mais visto da história
O estouro de O Homem de Aço continua, agora com o filme conquistando um importante título: já é o reboot de super-herói mais bem sucedido do cinema.
Nesta semana, a volta de Superman atingiu a marca de US$ 263,6 milhões nos EUA, ultrapassando a bilheteria doméstica de outros reinícios de franquia como O Espetacular Homem-Aranha (US$ 262 milhões) e Batman Begins (US$ 206 milhões).
Pelo mundo, O Homem de Aço já faturou US$ 535 milhões. O longa chega ao Brasil em 12 de julho.
Fonte: Nerdice
terça-feira, 2 de julho de 2013
"O Homem de Aço": Entrevista com Zack Snyder
O Homem de Aço está de volta às telas com uma história que busca reestabelecê-lo como o maior herói da cultura pop. Para Zack Snyder, o diretor do filme, para conseguir isso era necessário voltar mais uma vez ao princípio. "Não entramos nesse projeto necessariamente pra contar a história de origem do Superman, mas tivemos que mostrá-la porque nossa ideia inicial envolvia esse supercara tomando um monte de decisões definitivas, que ninguém entenderia se não tivessem o acompanhado em sua vida", comentou ao site brasileiro Omelete durante entrevista exclusiva em Los Angeles.
"Era necessário estar com ele no momento em que seu pai adotivo, Jonathan, ensinava suas lições de vida. Era necessário conhecer Krypton e saber tudo o que estava em jogo ali e entender exatamente o que Jor-El, o pai biológico, sacrificou. Sem essa informação perderíamos uma dimensão da narrativa", diz.
Henry Cavill e Zack Snyder nas gravações no set
Mudanças na história do Superman
Parte do interesse do filme é explorar a humanidade contra a parcela extraterrestre do herói. "Nosso Superman é humano. Ele nasceu em Krypton, mas é humano, assim como todas as suas relações. Ele pode ter superpoderes, mas no final as pessoas pelas quais ele se sacrificaria são humanas. Ele se vê como humano", explica. "Mas nós ficamos obcecados com o tema da invasão alienígena e com o fato de ele - biologicamente - não ser humano. É estranho que pouquíssimas obras até aqui tenha explorado isso, o fato de ele ser um alien e ninguém falar nada a respeito. É estranho. Então quisemos escancarar esse lado. Basicamente, há um alienígena vivendo entre nós. Quais as implicações para a humanidade desse fato? Ele é a prova de que não estamos sozinhos no universo".
Para o diretor, quanto maior o desafio, maior o interesse. Snyder diz que tem plena consciência que Superman é um ícone com uma mitologia conhecida e bem definida - mas que isso não significa que a produção não deva tentar mudá-lo de alguma maneira, adequando-o ao nosso tempo. "A inocência acabou", lamenta. "Além disso, você tem que depender dos seus próprios instintos. Se eu fizesse um filme exclusivamente para agradar os fãs, não surpreenderia ninguém. Não entro online para saber o que estão falando ou achando, isso seria suicídio. Pelo menos não durante a produção".
Isso não significa, porém, que não continuem sendo os quadrinhos a grande fonte de pesquisa. "Todos os quadrinhos do Superman nos influenciaram. Grant Morrison [e seu Grandes Astros Superman] foi uma influência forte. Até o Superman de Frank Miller foi uma influência. Você sabe que sou um dos maiores fãs dele. Eu sempre releio as coisas que ele escreveu, mesmo que seja pra mudar tudo. Frank é muito honesto com super-heróis. Muita gente, especialmente quem gosta de super-heróis e quadrinhos, eu inclusive, costuma se justificar demais quando esse é o assunto em pauta. Frank não faz isso. Escreve e pronto, sem meias palavras".
Outra mudança importante foi a icônica roupa do herói. "As mudanças no uniforme foram derivadas da nossa intenção de amarrar o design de Krypton como um todo. Pensamos nele como um traje kryptoniano comum, que se você usasse por lá não seria bizarro. É uma cultura em que as capas estão no cotidiano. Eu adoraria que usássemos capas aqui também... seria legal", brinca. "A mitologia do uniforme até hoje envolveu coisas como Martha costurando-o a partir do cobertor em que ele veio enrolado para a Terra ou como uma roupa comum, tornada simplesmente indestrutível pela aura de invulnerabilidade dele. O nosso é de krypton e pronto. Mais simples".
Uniforme "made in Krypton"
Ação e efeitos em O Homem de Aço
Quanto à ação explosiva do filme, Snyder comenta que adora filmes assim e que em Homem de Aço pegou várias das técnicas desenvolvidas em Sucker Punch - Mundo Surreal e as levou ao limite. "Especialmente as técnicas que envolvem dublês digitais e as barreiras entre eles e os atores reais. Sinceramente, acho que os dias quando você amarrava um ator em cabos e o fazia voar acabaram. Assim como os velhos truques de colocar um carro em um guindaste e colocar o cara sob ele, fingindo que está pesado. Não funciona mais. O lado da física está simplesmente errado. O problema com o Superman é que tudo o que ele faz é um efeito especial, seus movimentos, seu voo, as lutas... quando toda a equipe comprou a ideia, ficou mais fácil. Nos libertamos para pensar em coisas maiores".
"Mesmo assim, acho que você ficaria surpreso em ver o quanto da Batalha de Smallville foi feito com efeitos práticos", continua. "Os atores também precisam de ambientação - e fornecemos a eles toda a devastação necessária. E a propósito, todas as batalhas que vocês viram são, literalmente, metade do que tínhamos previsto originalmente".
O futuro de Superman nas telas
Snyder e os roteiristas Christopher Nolan e David Goyer criaram um mundo para esse primeiro filme ainda isolado do sonhado Universo DC das telas. Mas isso não significa que ele não será integrado depois. "Criamos esse mundo de forma a poder ampliá-lo. Não tem kryptonita nem Lex Luthor neste filme, por exemplo, mas esses elementos existem. Você viu os logos da Lexcorp e da Wayne Enterprises... tem coisas por aí. Há muitas possibilidades para o próximo filme".
Mas isso significa que o herói vive em um mesmo universo que outros personagens da DC Comics ou ficará restrito, como o Batman o foi na trilogia O Cavaleiro das Trevas? "O Superman ainda precisa amadurecer mais antes de um filme da Liga da Justiça. Ele precisa aparecer sozinho novamente antes de colaborar com outros ou coisa assim. Ainda há muito a ser desenvolvido nele - especialmente porque não existe Liga sem Superman", enfatiza o diretor. "Ele precisa sabe exatamente quem é e o que faz, ser o herói que conhecemos. Já ouvi propostas que falam de Liga da Justiça sem o Superman e eu acho que é papo de doido".
Com um segundo filme confirmado, Snyder empolga-se com as possibilidades. "No momento, tudo é interessante. Juntá-lo com o Batman antes da Liga, sei lá. Tudo é possível agora. E Lex está por aí, fazendo sabe-se lá o quê. Não se esqueça disso!"
Fonte: Omelete
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